Thursday, August 29, 2024

Programa: William Forsythe (ONP, 2000)

 Opéra National de Paris, novembre 2000

BIBLIOTECA


Biblio & DVDteca PAQUITA

Opéra National de Paris 2024
BIBLIOTECA
Leituras 2024

Opéra National de Paris 2002
BIBLIOTECA
Leituras 2024

PAQUITA (2003)
Ballet de l'Opéra National de Paris 2003
DVD Les Plus beaux Ballets en DVD nº9
DVD Altaya 2009





Friday, August 9, 2024

Mr Ga Ga (Tomer Heymann, 2015)

 
Há documentários que se revelam extraordinários por darem a conhecer de forma mais do que convincente personalidades que o espetador ignorava até então. Foi o que me aconteceu com Mr Ga Ga, sobre o célebre coreógrafo israelita Ohad Naharin, que começou a dançar quando já passava dos 20 anos. O documentário dá-nos a ver o trabalho do coreógrafo e o dos seus fabulosos dançarinos. Justamente, com o tempo Ohad passou a considerar que o que se chama de coreografia inclui a interpretação pessoal de cada dançarino. O filme termina com uma canção da fase inglesa de Caetano Veloso que me deixou emocionado, pois foi o justo remate de tudo aquilo que tinha acabado de ver. Paris 06.2016 4/5

Tuesday, August 6, 2024

A Dança e o Bailado (1983)

 
Ensaio de Mario Pasi
Original:
La Danza e il Balleto.
Guida Storico delle Origini a Béjart (1983)

A Dança e o Bailado (1983)
Caminho 1991
Coleção Caminho da Música nº8
Tradução de Manuel Ruas
Texto sobre a dança em Portugal
de Daniel Tércio (1991)
BIBLIOTECA

Trajectória da Dança em Portugal (1979)

 
Trajectória da Dança em Portugal
(José Sasportes, 1979)
Não é nada feliz a trajetória da Dança em Portugal, como dá a ver José Sasportes, no pequeno livro da coleção Biblioteca Breve (ICP, 1979). Sasportes publicou em 1970 uma história da dança em Portugal, e outra em 1991 (no contexto da Europália), provavelmente a obra  de referência no assunto até hoje. O melhor que aconteceu à dança em Portugal já não existe: o Ballet Gulbenkian. Foi a primeira vez que uma iniciativa da área da dança mostrava, com um excelente nível técnico e artístico, o que se fazia de melhor no mundo. Mesmo quando os Ballets Russes visitaram Portugal, Serge Diaghilev ficou por Espanha, e nenhum dos grandes ballets da companhia foi apresentado ao público português... O Verde Gaio não me inspirou interesse, apesar de ter sido um projeto de António Ferro, que estava sobretudo interessado na tradição e nada queria com a modernidade. Mas no século 19 o São Carlos cumprira bem a sua função de trazer os grandes nomes do ballet europeu, sobretudo bailarinas e coreógrafos. Disfarçou bem o isolamento cultural português. O melhor, depois da Gulbenkian e da Companhia Nacional de Bailado, estava para vir com a nova geração de coreógrafos que impôs uma dança autoral que atravessou mesmo as fronteiras. Mas este livro não chegou aos anos 80, por isso nada consta dos novos e novíssimos que entretanto surgiram. VC 08.2020 BIBLIOTECA (3/5)

Le Corsaire (Garnier, 2016)

 
The Pirate (Anna-Marie Holmes, 2013)
The Pirate (Le Corsaire) é um ballet clássico baseado numa história de Lord Byron, com música de Adolphe Adam e coreografia de Marius Petipa e Constantin Sergueïev. Com base nesta coreografia original, Anna-Marie Holmes criou recentemente  (2013) uma nova coreografia para a companhia English National Ballet, que se tornou numa das raras companhias a ter no seu repertório The Pirate. Trata-se de um ballet que permite aos bailarinos brilharem individualmente. No primeiro ato, desfilam perante um pacha divertido uma série de bailarinas para ele escolher as melhores. No segundo ato, passado no antro dos piratas, escravos e piratas exibem-se perante um público que não poupa aplausos aos movimentos mais acrobáticos. O terceiro ato é exclusivamente feminino e lembra alguns dos ballets mais clássicos como Giselle. O ENB é uma excelente companhia, assegurando um espetáculo exigente de elevado nível. Paris 06.2016 Palais Garnier 4/5

Les Ballets Suédois (2014)

 
Les Ballets Suédois.
Une compagnie d'avant-garde (1920-1925)
Édition BNF, Gourcuff Gradenigo 2014
BIBLIOTECA DANÇA F

Agnes De Mille: Dancing off the Earth (1994)

Ensaio de Beverly Gherman
Collier Great Achievers Series, 1994

Agnes de Mille foi uma das grandes coreógrafas americanas do século passado. Nasceu em Nova Iorque numa família dedicada ao teatro e ao cinema (o seu tio é o grande Cecil B. De Mille). Contra os preconceitos da família que, como era comum na época, desprezava a dança como arte, Agnes dedicou-se à dança como bailarina e coreógrafa durante cerca de 15 anos sem conseguir viver independente dessa atividade. Durante anos organizou, com a ajuda e o dinheiro da mãe, muitos espetáculos, sempre elogiados pela crítica mas economicamente deficitários. Foi a coreografia Rodeo, com música original de Aaron Copland, que tornou célèbre Agnes de Mille de um Dia para o outro. Na sequência de Rodeo, encomenda do Ballet Imperial Russo, foi convidada a fazer as coreografias de Oklahoma!, o musical de Rodgers & Hammerstein, e aí contribuíu decisivamente para a revolução nesta arte americana. Assumiu a coreografia de vários musicais da mesma dupla e de outros compositores. E não deixou de assinar obras apresentadas pelas grandes companhias de dança do mundo inteiro. Londres/Paris 06.2019 4/5

Thursday, August 1, 2024

The Royal Ballet: 75 Years Main (2006)

Ensaio de Zoë Anderson 
Um livro que pôs em ordem as minhas ideias sobre o Royal Ballet, uma companhia que conheço bem. No início do século XX o ballet atingia o seu apogeu com o génio russo, nas companhias imperiais de Bolshoi e Mariinsky, assim como na companhia internacional dos Ballets Russes. Essa vaga irresistível vinda da Rússia inspirou muitos profissionais do Ocidente, como  a irlandesa Ninette de Valois, que trabalhou na companhia de Diaghilev e teve a ambição de criar a primeira companhia britânica de ballet, chamada Vic-Wells nos anos 20 e 30, e depois Royal Ballet nos anos 40. Essa bailarina e coreógrafa viveu até aos 100 anos e assistiu à consagração do seu trabalho, que foi aliás muito rápida. O que é hoje o Royal Ballet nasceu em 1931, quando a companhia de Valois teve direito a apresentar um espetáculo inteiramente de dança, quando antes apresentava-se nas óperas ou como parte de um serão com outras artes dos espetáculo. Durante a guerra a companhia ficou conhecida e admirada em todo o país, devido às suas corajosas turnés durante o conflito militar. Nos anos 50 era já considerada uma das melhoras companhias de ballet do mundo e as suas turnés anuais nos EUA foram a consagração internacional máxima e uma oportunidade de sustentar financeiramente o desenvovimento do Royal Ballet. Dois coreógrafos da casa marcaram o Royal Ballet e ainda hoje alguns dos ballets por eles criaram mantêm-se ativos no repertório da companhia londrina. Foram eles Frederick Ashton e Kenneth MacMillan e ambos assinaram longos ballets narrativos à semelhança do que se fazia desde o século XIX. Também da casa era Margot Fonteyn, uma das poucas primas ballerinas assolutas da história, que reinou no ballet inglês desde os anos 30 aos anos 60. Aos 40 anos a sua carreira renasceu e atingiu o maior brilho ao formar com Rudolf Nureyev o par mais mítico do ballet, os únicos bailarinos com estatuto das estrelas pop. O livro de Zoë Anderson apenas peca por se tornar por vezes maçudo ao descrever cada temporada do Royal Ballet com algum pormenor. De resto foi uma leitura empolgante. Vila do Conde 08.2020 (4,5/5)

Danser (2021)

 
DANSER (2021)
Hugo Marchand com
Caroline de Bodinat
Arthaud 2021
BIBLIOTECA P
Leitura, VC agosto de 2024